barganham sonhos
como quem vence
sem se quer jogar...
momentos medonhos
para quem pense
ser a vida jogo de amar.
alex avena
barganham sonhos
como quem vence
sem se quer jogar...
momentos medonhos
para quem pense
ser a vida jogo de amar.
alex avena
hoje eu poderia
fazer poesia
entrelaçada de nós.
porém faço festa
tudo que queria
nós dois a sós.
alex avena
embaixo da escada
ela triste e solitária
a se proteger da chuva
dos espinhos do amor.
foi musa de poema meu
onde lhe podava o medo,
que só, as rosas têm...
fôra florida, ora se fôra!
alex avena
pelos arredores da vida
andei eu desconfiado.
percebi constelações
de estrelas solitárias
com luz elétrica cortada
por falta de pagamento.
um breu total e sinistro,
um céu-caos cabuloso,
caminhando calçadas
desviando os olhares
vibrando estranhezas.
seus corpos estranhos
(entranhas enfadonhas)
transitam a coisa toda
do acaso e imensidão.
gato no medidor de luz
para anoitecer de novo
o lindo céu de outono.
alex avena